Como surgiu a ideia da 1ª MOSTRA DA SOCIOAGROBIODIVERSIDADE?

- O projeto da “1ª Mostra da Socioagrobiodiversidade” é inspirado em uma ação que aconteceu na Usina Cultural Energisa em 2016. A convite da coordenadora do espaço na época, Elizabeth Maldonado, Alessandro Melo Rifan (Arquiteto e Tecnólogo em Gestão Ambiental) realizou oficinas participativas, Mapa Falado - Cartografia Social, sobre a sociobiodiversidade, o que culminou em uma feira promovida por um período de três anos, de forma itinerante em espaços públicos e privados na cidade de Nova Friburgo/RJ.

Em 2021, juntamente com Alessandro, buscamos meios de produzir não só uma feira, mas uma Mostra da Socioagrobiodiversidade com o objetivo de oferecer ao público a exibição, a sociabilização e a documentação de conhecimentos e produções construídas a partir da inter-relação entre a diversidade biológica e a diversidade de sistemas socioculturais variados da cadeia socioprodutiva em questão.

No ano passado, o projeto foi inscrito e aprovado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com o patrocínio da Energisa e Secretaria Estadual de Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, o que viabiliza a realização de seis edições temáticas da mostra.

Alessandro Melo Rifan 

Qual é o formato?

- A 1ª Mostra da Socioagrobiodiversidade acontecerá entre os meses de fevereiro a julho, das 9h às 19h, na Usina Cultural Energisa Nova Friburgo. O evento será aberto ao público e realizado sempre nos segundos sábados de cada mês, com seis edições temáticas diferentes, porém, relacionadas ao tema principal.

A Mostra terá atividades como Feira Biocultural, Roda de Conversa (com temas relacionados conforme cada edição), Exposição Fotográfica, Oficina Socioeducativa, apresentação de Expressão Cultural, e Ação de Extensão, que culminará na produção de um livro produzido com as informações, dados e experiências coletados durante as edições da mostra. 

Quais os principais objetivos?

- A 1ª Mostra da Socioagrobiodiversidade tem vários objetivos, entre eles, valorizar, difundir e promover iniciativas, produtos, bens, serviços, experiências e tecnologias, relacionadas aos modos alternativos e sustentáveis de organização e produção, no contexto de oportunidades socioculturais, econômicas e educativas; promover debates, reflexões e propostas em políticas públicas, no que diz respeito aos conceitos da socioagrobiodiversidade e da multiculturalidade montana no ambiente local e regional do desenvolvimento territorial; a publicação de um livro desenvolvido a partir do conteúdo da mostra por meio de uma ação de extensão; entre outros aspectos.

Qual é o público-alvo?

- Será composto por diferentes perfis sociais e/ou profissionais: produtores culturais, empreendedores, agricultores de base agroecológica e orgânica, educadores, estudantes, pesquisadores, artistas, artesãos, representantes de movimentos culturais e sociais, e integrantes de instituições educativas. De forma direta e/ou indireta serão envolvidas aproximadamente 500 pessoas por cada edição temática mensal, resultando em um total de cerca de 3 (três) mil participantes.

Como participar?

- Todas as edições têm entrada franca, mas para participar como expositor na Feira Biocultural, o interessado deve se inscrever por meio da Chamada Pública (link nas redes sociais da Mostra ou  https://bityli.com/MostraSocioAgroBioDiversidade) . A partir desse cadastro, a produção do evento definirá os expositores-comerciantes de Nova Friburgo e região para cada edição, considerando os temas, e serão selecionados até 20 expositores, de acordo com a capacidade do espaço.

Esta primeira edição acontece no dia 11 de fevereiro, com o tema “Agroecologia e Orgânicos”; 11 de março – “Plantas Aromáticas e Ervas Medicinais”; 08 de abril – “Arte, Educação e Cultura”; 13 de maio – “Alimentação e Saúde”; 10 de junho – “Paisagens, Águas e Florestas”; e sexta e última edição, 08 de julho – “Luta pela terra”. O evento acontece das 9h às 19h, na Usina Cultural Nova Friburgo (entrada pela Rua Dante Laginestra) / Nova Friburgo/RJ. 

Alguma mensagem?

- “É importante a apresentação desses agentes na questão da diversificação e no desenvolvimento de novas dinâmicas agrosocioprodutivas impulsionadas por dinâmicas especificas. Podemos considerá-los agentes do protagonismo que se conectam com o ambiente agroecosistêmicos, gerando inteirações experimentais, iniciativas socioambientais, e culturais significativas, no que se refere aos valores relacionados a socioagrobiodiversidade”, destaca o consultor da Mostra, Alessandro Rifan, lembrando as importantes parcerias para o evento: Universidade Federal do Rio de Janeiro - (Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFCH / Instituto de Psicologia – IP / Diretoria Adjunta de Extensão – DAEXT), com o Programa de Extensão Saberes e Ocupações Tradicionais; Reserva Ecológica Rio Bonito de Lumiar/Rebio, Takakurando, Organokits, Reciclotrom e Instituto Araticum; e o apoio da Fundação Ormeo Junqueira Botelho.