Há algum tempo, viralizou na internet um vídeo em que três jovens calouras debocham de uma colega por ela ter ingressado na vida acadêmica aos 44 anos. Esse flagrante caso de etarismo, que ocorreu em uma universidade paulista, merece uma profunda reflexão. - Vídeo(https://youtu.be/j0u30SRCKZw)

A sociedade não deve admitir o preconceito, seja ele qual for, notadamente ao que está direcionado a idade de uma pessoa. Deveria haver forte indignação em relação a essa conduta odiosa. Também conhecido como idadismo ou ageísmo, o etarismo consiste na discriminação por idade contra indivíduos ou grupos etários com base em estereótipos. Essa conduta deve ser tratada como uma espécie de crime contra honra, cabendo as devidas e cabíveis sanções previstas pela lei para frear esse comportamento extremamente tóxico as relações sociais.

A impunidade pode incorrer em sérios desdobramentos. A disseminação dessa terrível discriminação gera uma série de comportamentos nocivos, que podem assumir inúmeras formas, desde atitudes individuais às políticas e práticas institucionais, causando muito sofrimento e sérias consequências, como, por exemplo, mortes prematuras. É preciso agir para evitar o pior, enquanto ainda é tempo!