É estranho isso tudo! Parece tão simples o processo: nascer, viver, morrer e assim seria se não se tratasse de vidas humanas que se perpetuam através de seus legados. Até hoje reverenciam-se pessoas que existiram em priscas eras e deixaram marcas significativas de suas passagens. Sócrates, Arquimedes, Beethovem, Mozart, Jimi Hendrix, Elvis Presley, Santos Dumont, Albert Einstein, entre muitos outros, continuam vivos para aqueles que têm um mínimo de cultura. Serão sempre “figuras fáceis” na memória coletiva de muitas gerações, verdadeiros imortais em função das suas realizações. 

Tudo é muito fugaz, pois é tênue a linha que separa a vida da morte! Sou grato por esse átimo na imensidão da eternidade e me esforço por fazer merecer minha existência. Vejo que tudo muda com a idade e percebo também que tenho muito mais para fazer do que já fiz, mas o tempo é curto! Envelhecer é um doloroso processo de purificação que resulta na descoberta da nossa própria essência, um verdadeiro encontro com nós mesmos! 

Nada como o passar do tempo, não tem volta. O que aconteceu ficou para trás e jamais terá o mesmo frescor do instante único vivido anteriormente. Reviver momentos marcantes é como beber café requentado. O tempo passa e com ele as circunstâncias que nos levaram a considerar algo inesquecível. A felicidade é um estado imaginário e não um momento definitivo. Não se deve viver de nostalgia, pois nada será como antes. Temos que seguir em frente e fazer por merecer o milagre da vida. Com o tempo tudo se simplifica - ou não - quando busca-se deixar um significativo legado e...alguma saudade!