O ministro do Turismo, Celso Sabino, comentou sobre a relevância deste segmento para a economia nacional: "Os agentes de viagens são fundamentais para o avanço do turismo no Brasil. Através deles, podemos promover nossos destinos turísticos de maneira eficaz e sustentável, fortalecendo uma economia local e oferecendo oportunidades de emprego para milhares de brasileiros”. Ainda de acordo com Sabino, a profissão de Agente de Viagens não apenas ganha destaque na economia, mas também se torna um pilar essencial para o desenvolvimento e a diversificação do turismo no Brasil.

Ana Carolina Medeiros, presidente do Conselho da Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV Nacional), expressou grande satisfação com a ascensão da profissão: "Essa tendência é um reflexo de uma série de investimentos da iniciativa pública e privada para ampliar a infraestrutura turística e divulgar a diversidade de destinos e atrativos brasileiros. Ela está alinhada com as pesquisas realizadas pelo Ministério do Turismo, que destacam o crescimento das viagens domésticas e o recorde de viajantes internacionais no país. O agenciamento de viagens é um segmento estratégico para o mercado turístico”, declarou.

Entre as demais profissões que lideram o ranking, encontram-se trabalhos vinculadas à tecnologia e à saúde, como Diretor de Receita, em primeiro lugar, Engenheiro de Processo de Segurança de Processo, em segundo e Neuropsicólogo, em terceiro. Veja o estudo na íntegra AQUI.

LEI GERAL DO TURISMO - Em 2024, o governo federal sancionou a Nova Lei Geral do Turismo. Entre os destaques está a desoneração e redução dos custos operacionais das agências de turismo. Ela estabelece que os valores das multas, das penalidades ou de outras taxas cobradas pelas agências a título de cláusula penal - no caso de pedidos de alteração ou de cancelamento de serviços por elas reservados e confirmados - não poderão exceder o valor total desses serviços. Até então, as sanções podiam ter como base o valor total que a agência recebia pelos serviços comercializados, e não somente em relação ao montante do comissionamento, que é de fato o seu proveito econômico na relação de consumo.

A LGT também aprimora o conceito de preço do serviço das agências de turismo. A partir de agora, o valor equivale à soma do valor bruto das comissões recebidas dos prestadores de serviços turísticos ou dos consumidores e contratantes dos serviços intermediados, acrescido de valor agregado ao preço de custo dos serviços - caso tenha sido facultada à agência a cobrança de taxa de serviço do cliente pelos serviços prestados.

Um outro grande avanço para o setor é que agora as agências de turismo que operam diretamente com frota própria de veículos (ônibus, micro-ônibus, vans), assim como as empresas de transporte turístico de superfície, deverão cumprir exclusivamente requisitos da legislação federal pertinente, cujos termos vão prevalecer sobre regras estaduais, municipais e distrital sobre o assunto.

Além disso, a nova LGT também regulariza as 220 agências de turismo social do SESC (Serviço Social do Comércio) instaladas em 23 Unidades da Federação, que operavam com cadastros provisórios. A entidade é pioneira e protagonista da atividade no Brasil, oferecendo passeios e viagens a preços acessíveis, ampliando as possibilidades de lazer aos comerciários e estimulando o desenvolvimento econômico de várias localidades.