Após isolar o local, a equipe técnica da Secretaria do Ambiente e Urbanismo, acionou o Grupo de Estudos de Mamíferos Marinhos da Região dos Lagos (Gemm-Lagos para realizar a necropsia do mamífero marinho, e indicar um lugar numa faixa de areia mais larga da praia para enterrá-lo.

O secretário do Pasta, Evanildo Nascimento, esclareceu que as equipes da Secretaria, tanto de fiscalização, quanto de monitoramento das Unidades de Conservação, estão 24h de plantão, inclusive no mar, e que o animal não é migratório, faz movimentos entre águas costeiras e oceânicas, à procura de presas, peixes, camarões e lula, deve ter sido trazido pela correnteza.

Segundo Evanildo, o procedimento adequado, nesses casos, seria conduzir o animal para o alto-mar, permitindo que a natureza seguisse seu curso natural de decomposição: “Certamente foi uma iniciativa com boas intenções, mas o correto é deixar que o mar se encarregue da situação. Esse tipo de operação demanda um protocolo específico para não gerar riscos ambientais ou sanitários”.

A carcaça do animal foi enterrada na madrugada desta terça-feira (31), e mobilizou desde ontem (30) as equipes das secretarias do Ambiente e Urbanismo, Serviços Públicos e Segurança e Ordem Pública (Defesa Civil), numa operação que se iniciou às 23h, e terminou às 6h, desta terça-feira(31) .