No acumulado do ano, de janeiro a julho, há um aumento de 1,3%, frente a igual período do ano passado. Regionalmente, nove dos 17 locais investigados também registraram taxas positivas, com registro para os ganhos vindos de Minas Gerais (9,3%) e do Rio de Janeiro (4,9%), seguidos por Bahia (7,9%), Paraná (5,4%) e Santa Catarina (7,0%).

O avanço é impulsionado pela retomada de viagens e pelo aumento na demanda por serviços de hospedagem, alimentação, transporte de passageiros e atividades culturais, esportivas e de lazer. Para o ministro do Turismo, Celso Sabino, o crescimento é um indicativo da resiliência do setor, que tem mostrado recuperação ao longo dos últimos meses.

“Temos trabalhado na ampliação dos investimentos em infraestrutura turística, conectividade aérea e na melhoria da experiência dos viajantes. Certamente continuaremos com essa curva positiva", comentou Sabino.

Esta é a primeira divulgação do Indicador de Atividades Turísticas (IATUR) da Pesquisa após a ampliação de 12 para 17 locais pesquisados, que agora engloba também os estados do Amazonas (AM), Pará (PA), Rio Grande do Norte (RN), Alagoas (AL) e Mato Grosso (MT). Além deles, são investigados Ceará (CE), Bahia (BA), Pernambuco (PE), Minas Gerais (MG), Espírito Santo (ES), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Paraná (PR), Santa Catarina (SC), Rio Grande do Sul (RS), Goiás (GO) e Distrito Federal (DF).

OUTROS NÚMEROS – No ano de 2024 o turismo brasileiro tem registrado excelentes resultados, como é o caso da geração de empregos no setor. De janeiro a julho deste ano foram criados mais de 115 mil empregos no turismo nacional. E, desde 2023, o setor criou 214 mil vagas no país.

Também é destaque a entrada de turistas internacionais no Brasil. Foram mais de quatro milhões de visitantes vindos de outros países até julho, um resultado 10,4% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Esses viajantes deixaram no Brasil R$ 20,9 bilhões (US$ 3,7 bi), segundo o Banco Central. O crescimento de janeiro a junho de 2024 é de 15% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Em 2023, o Brasil já havia batido recorde de receita: US$ 6,9 bilhões, superando 2014, ano da Copa do Mundo de Futebol em solo nacional.