O Plano Nacional de Turismo (PNT) 2024-2027 foi lançado durante o Salão Nacional do Turismo, que aconteceu no Rio de Janeiro entre os dias 09 e 11/08.  O PNT tem como função ordenar e orientar ações governamentais e a utilização de recursos públicos para o desenvolvimento do setor. O documento se baseia na sustentabilidade e na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), considerando mecanismos de gestão inteligente, dados, estudos confiáveis, além de boas práticas em turismo no mundo.

Elaborado com a participação ativa dos membros do Conselho Nacional de Turismo – entre eles, Marco Navega, presidente do Condetur Costa do Sol - o PNT reflete a percepção e os anseios dos mais diferentes segmentos impactados diretamente e indiretamente pela atividade turística. O que se busca é alavancar o turismo no Brasil, impulsionando a economia por meio da geração de emprego, renda e inclusão social, bem como reposicionar e consolidar o país no rol dos principais líderes globais do setor.

Marco Navega destaca o Artigo 2º do PNT, que ressalta a cooperação e a regionalização; o desenvolvimento e a inserção produtiva de pessoas; a sustentabilidade; a inovação e a transformação digital; e a democratização do acesso ao turismo.

“É muito interessante e importante o Ministério elencar a cooperação e a regionalização em primeiro lugar no Plano. A partir destas ações será possível atingir metas como o aumento do número de Municípios Categoria A e Categoria B, o que para Costa do Sol será um estímulo para captação de recursos para melhoria da infraestrutura, dos eventos geradores de fluxo turístico e principalmente de capacitação e formação profissional de todos os envolvidos na cadeia produtiva. Temos quatro destinos Categoria B que podem facilmente se transformar em A, um ganho real para o Estado do Rio e para a região, sem contar as quatro cidades Categoria C que também podem subir para B”, explica Navega.

“O ano de 2024 começa a mostrar uma grande recuperação dos negócios do turismo, entre eles, a aviação internacional, que ultrapassou números de 2019, no período pré pandemia, e a crescente ocupação hoteleira em quase todos os destinos brasileiros”, comenta.