O filme Sem Pressão (Sem Pressão | Site oficial da Netflix)  me agradou muito em função do seu enredo, fotografia, elenco e, principalmente, pela competência da direção ao abordar temas delicados da dinâmica das relações humanas de maneira leve e cativante. Amor, amizade, ódio e traição fazem parte de uma trama que transcorre sem expressar maldade e em meio a um lindo cenário.

Não acredito que esse filme vá marcar minha vida como os que constam em minha lista de preferidos. Meu gosto eclético possibilita a saudável convivência entre títulos como Noviça Rebelde. Hair, Cinema Paradiso, Operação Dragão, Laranja Mecânica, O Resgate do Soldado Ryan e Quatro Casamentos e um Funeral, por exemplo. Não importa se é comédia, musical, drama, suspense ou terror, o que realmente importa para mim é que seja um bom filme.

Assisti muitos filmes de Steven Spielberg e Quentin Tarantino, Stanley Kubrick e me encanto com a capacidade deles de produzir a arte e a magia do cinema em escala industrial. É admirável como eles lidam em suas películas com a complexidade do mercado sem abrir mão de seus conceitos, mas sendo capazes de gerar inesquecíveis obras-primas.

Sou muito agradecido pela sensibilidade que me permite ser profundamente tocado pela sétima arte. É interessante perceber como reajo a um determinado filme que já assisti em várias fases da minha vida. A obra é a mesma, mas o meu entendimento das coisas não. Já sessentão, continuo assistindo filmes antigos, mas não posso deixar de reverenciar algumas produções mais recentes. Atento ao atual universo cinematográfico, deixo-me levar simplesmente pela emoção e, por esse motivo, o encantador filme Sem Pressão merece minha admiração.