Por: REDAÇÃO

11/11/2021

16:16:11

O QUE APRENDEMOS COM A PANDEMIA?

Os profissionais do mercado imobiliário, em 2020, precisaram se adaptar ao novo cenário de distanciamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus. Alguns aprendizados se sobressaíram e devem permanecer no contexto pós-pandemia.
O QUE APRENDEMOS COM A PANDEMIA?
As empresas que buscam colher melhores resultados no mercado devem entender quais são essas mudanças, que passam, principalmente, por soluções tecnológicas. A seguir, conheça as projeções de especialistas para o mercado imobiliário 2020 depois da pandemia. Também entenda quais são as ferramentas que ajudam os profissionais do setor diante dessa conjuntura. Não deixe de conferir!

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Os profissionais do mercado imobiliário, em 2020, precisaram se adaptar ao novo cenário de distanciamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus. Alguns aprendizados se sobressaíram e devem permanecer no contexto pós-pandemia.

As empresas que buscam colher melhores resultados no mercado devem entender quais são essas mudanças, que passam, principalmente, por soluções tecnológicas.

A seguir, conheça as projeções de especialistas para o mercado imobiliário 2020 depois da pandemia. Também entenda quais são as ferramentas que ajudam os profissionais do setor diante dessa conjuntura. Não deixe de conferir!

Como estava o setor imobiliário brasileiro em 2020 antes do coronavírus? 

O ano de 2020 começou com uma expectativa de estabilização e crescimento da economia, diante do cenário de reaquecimento do setor, demonstrado em 2019. A melhora do ano passado foi causada pela junção de alguns fatores socioeconômicos, que veremos adiante.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,1% em 2019, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A performance foi a mais branda dos últimos três anos, mas o desempenho do segmento imobiliário se destacou na área de serviços. As atividades do setor estiveram entre as que mais se desenvolveram, com acréscimo de 2,3%. 

Antes mesmo da divulgação dos dados pelo IBGE em março de 2020, as estimativas de aumento do PIB já traziam certo otimismo entre compradores e investidores, o que influenciou diretamente nas captações imobiliárias do ano passado.

De julho a dezembro de 2019, seis incorporadoras e construtoras captaram cerca de R$ 3,8 bilhões em novas ofertas de ações para investir em projetos comerciais e residenciais. Associada a isso, em meados de dezembro, a queda da Selic contribuiu ainda mais para o interesse no setor.

Crescimento de lançamentos de imóveis em todo o país

Parte dessa expectativa positiva consistia no aumento do número de lançamentos de imóveis em todo o país, que cresceu 11,8% no segundo trimestre de 2019 em comparação ao mesmo período de 2018. Esse avanço ajudou a expandir o número de vendas de imóveis, que subiu 16%, segundo a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção).

Até novembro de 2019, empresas do setor puseram em caixa cerca de R$ 4,4 bilhões por meio da capitalização via oferta de ações na Bolsa de Valores. Veja abaixo o lançamento de vendas no segundo trimestre de 2019 em cada região do Brasil. 

Com base nesses números, especialistas começaram a fazer projeções acerca do mercado imobiliário em 2020, que veremos adiante:

Expectativa de aumentar investimentos

Além do aumento das vendas e dos lançamentos  de imóveis no ano passado, a estimativa dos especialistas para 2020 era positiva devido à expectativa de retorno do Sistema Financeiro da Habitação (SFI). O SFI é formado pela parte dos compradores que já tem recursos ou uma parcela dos investimentos. 

Somado a isso, com a queda dos juros – como a taxa Selic, que atingiu 5% ao ano em novembro de 2019 – o interesse de investidores no mercado imobiliário em 2020 aumentou ainda mais. Com esses aspectos em vista, o segmento se apresentaria como um ambiente seguro em termos fiscais no contexto antes da pandemia.

Dados do primeiro trimestre de 2020

Essa tendência de retomada se mostrou também nos dados relativos à comercialização de imóveis no primeiro trimestre de 2020. 

Uma pesquisa da CBIC divulgada em maio mostrou que as vendas dos primeiros três meses deste ano registraram acréscimo de 26,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. O levantamento foi feito em parceria com a Brian Inteligência Estratégica em 118 municípios do país.

Por outro lado, também no primeiro trimestre deste ano, houve uma queda de 14,8% no número de unidades lançadas no Brasil em comparação com o mesmo período de 2019. Foram 18.388 lançamentos em todo o país. 

A retração nacional não foi seguida por todas as regiões do Brasil. A maior queda foi registrada na região Nordeste, com desempenho 56,3% menor do que o primeiro trimestre de 2019. A segunda maior retração foi no Sul, com redução de 29,1%, e a terceira foi no Sudeste, com 2,4% a menos. As regiões que foram exceções e cresceram foram o Norte e o Centro-Oeste com, respectivamente, 183,5% e 57,4% de crescimento.

Quais são as principais tendências para o mercado imobiliário 2020 após a pandemia? 

O cenário da pandemia trouxe dificuldades principalmente para empresas mais tradicionais, que mantinham operação voltada para a interação pessoal com os clientes. O contexto de distanciamento social ampliou a necessidade de investir em novas tecnologias para superar esse obstáculo. 

Além disso, alguns especialistas acreditam que o setor imobiliário pode ser responsável por puxar a retomada da economia após a pandemia, já que o mercado é considerado seguro para investimento. 

Outro ponto relevante é que o segmento também apresentou recuperação nos contextos de crise apresentados nos últimos anos na economia brasileira e mundial. 

A seguir, detalharemos as principais tendências para o mercado imobiliário 2020 depois da pandemia. 

Lançamentos virtuais

Devido às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) contrárias à aglomeração de pessoas, cerca de 79% das empresas do segmento imobiliário decidiram adiar os lançamentos, de acordo com o levantamento da CBIC de maio. 

No entanto, as empresas também já mostraram sinais de adaptação ao cenário de distanciamento social, com lançamentos virtuais e atendimento remoto. 

Sem os estandes presenciais, os clientes podem fazer visitas on-line nos projetos decorados dos apartamentos. As companhias ainda conseguem usar recursos como vídeos e fotos de alta qualidade, além de visão 360° dos imóveis. 

Vendas on-line  

As vendas on-line já se apresentavam como uma tendência importante para 2020 antes mesmo da pandemia e a situação deve permanecer no cenário pós-crise. Os profissionais do segmento imobiliário devem usar cada vez mais a internet para prospectar clientes, gerar leads e fechar vendas.

O consumidor dará preferência às empresas que têm uma plataforma digital, com agilidade na resolução de suas questões e problemas. Também se destacam aquelas que possuem integração com portais de anúncio, facilidades que tornam o atendimento ainda mais prático.

Além da realização das negociações, também é possível encaminhar documentações e concluir a assinatura de contratos de forma on-line.

Desenvolvimento e uso de inovações tecnológicas  

O uso de tecnologias cada vez mais refinadas para atrair clientes é uma tendência crescente no segmento. Essa é uma forma de revolucionar as negociações e tornar a sua imobiliária ainda mais bem-sucedida no ramo!

Já é possível perceber que muitas imobiliárias têm utilizado de realidade virtual, dispositivos de realidade aumentada, drones e outras inovações tecnológicas para apresentar os seus empreendimentos.

O momento pós-pandemia necessita que as imobiliárias invistam em ações de marketing e outras formas de aumentar a sua carteira de clientes. 

Para o mercado imobiliário 2020 depois da crise, essa tendência será ainda mais forte, com o desenvolvimento de tecnologias cada vez mais voltadas para o ramo. Tendo isso em mente, veja como se preparar para o cenário após a pandemia do novo coronavírus.

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JUNIOR AZEVEDO GESTÃO IMOBILIÁRIA

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